Eu, no passado, tinha aquela inocência de querer ajudar a tudo e a todos. Hoje, eu penso muito antes de ajudar uma pessoas ou instituição. E é um pensar com a razão e com o sentimento: se eu ver que é "papo pra enganar bobo" ou se eu sentir alguma coisa errada... Sem chances!
Daí que me entra uma senhora pedindo esmola no metrô com um papo que, via de regra, me afasta:
"Bom dia, passageiros! [Faz uma saudação religiosa, do tipo "que G-zuis abençoe o dia de vcs"]. Desculpa incomodar o seu silêncio da viagem de vocês. Eu tenho muita vergonha de fazer isso, mas prefiro fazer isso que roubar [sempre entendo isso como uma ameaça indireta...]. Mas dewlls há de me tirar dessa situação, eu tenho fé! Queria pedir a contribuição de vocês com qualquer valor porque [conta-se uma história triste que envolve filha/o pequena/o internada/o no hospital com uma doença bem grave, perda de emprego e, às vezes, a prórpia pessoa fala que está doente. Muitas das vezes, a história tem TODOS esses elementos e outros mais...]. Dewlls abençoe a quem ajudar e abençoe da mesma maneira quem não ajudar...[sai recolhendo as contribuições e sempre agradece usando com frequência o nome de dewlls... e, se vê que a contribuição foi menos do que a esperada, começa a tentar "convencer" as pessoas a colaborar, dizendo coisas como "só quem é pai e mãe sabe o que a gente pode fazer por um filho..." ou "ter saúde é a melhor coisa do mundo! que dewlls nunca deixa a saúde faltar na sua família"]"
Desculpa, mas esse discurso me deixa bem mais cético que o usual. Prefiro ajudar o morador de rua que chega falando que quer dinheiro pra beber cachaça ou fumar maconha...
Para o azar dessa senhora, eu estava indo para o lado oposto do que eu seguiria normalmente. Era um horário em que o metrô estava bem cheio e resolvi pegar outra composição algumas estações antes, pra ver se eu conseguia algum lugar pra ir sentado, sem ter que viajar 30 minutos com livros pesados nas mãos (se vc não é uma mulher gostosa, não espere gentileza dos passageiros no metrô de BH...).
Quando eu voltava, agora sim, indo para o meu destino, a senhora entrou mais uma vez no meu vagão e "quase" repetiu o mesmo discurso, errando alguns detalhes que fazem diferença para um ouvinte atento...
Realmente, valeu a pena confiar em mim mesmo e não ajudar aquela senhora, que era apenas uma enganadora e não tinha nada de coitada...
Olha, sou demais desconfiado dessas pessoas que têm um discurso muito “pronto”, sabe! Costumo ser bastante frio e racional. Na verdade, quando tenho alguma oportunidade, eu prefiro dar alguma coisa, ou mesmo dinheiro, para pessoas que eu percebo que estão precisando e não pedem. Chego com jeito e ofereço, de coração. Os resultados em matéria de sentir gratidão são muito melhores.
ResponderExcluirAbraços
Tô contigo!
Excluircom discurso ou sem discurso, pedinte hoje em dia é tudo safado e profissional ... não dá mais para diferenciar os poucos q fogem à regra ... não dou mais nada a ninguém ... se ajudo ao próximo q necessita e q eu possa fazer algo? ... sim! ... ajudo ... o próximo mais próximo de mim e q eu conheça a fundo ...
ResponderExcluirBeijão "DINDINHO"! rs
Conhecer a fundo.... Hummmm... rs
ExcluirBrincadeiras a parte, tá mesmo difícil hoje em dia ser solidário. Mas é preciso não perder essa característica!
Beijão!