A gente sabe que é amor quando... - VIII

Cara Comum (*chegando na cozinha acabando de acordar pela manhã*): Bom dia... ¬¬
Maridão (*eufórico pela manhã*): Bom dia, meu amor! :D Dormiu bem? Eu estava vendo aqui... É muita coisa! Você vai ter que colocar em mais de um...
Cara Comum (*arqueia uma das sobrancelhas, sem entender nada e fita o Maridão esperando maiores explicações*): ...¬¬
Maridão: Em mais de um negócio! Digo, mais de um recipiente, quer dizer, pote... Não, não... Como é o nome disso?
Cara Comum (*visivelmente irritado pelo cumprimento da dica matinal número 8*): Não estou entendendo nada... ¬¬
Maridão: Estou falando do jarro... Não, do vaso! Vai ter que ser mais de um...
Cara Comum (*desesperado pra manter o autocontrole*): Que vaso?
Maridão: Pra colocar, plantar isso aqui... (*aponta para umas mudas que estavam num copo com soro caseiro desde a noite anterior*)
Cara Comum (*aliviado pela possibilidade de entendimento*): Você está falando das mudas de alecrim que ganhei da vizinha pra plantar aqui em casa?
Maridão: Isso! São muitas pra um vaso só...
Cara Comum: Eu sei. Vou dividir em dois vasos diferentes...
Maridão: Você vai precisar de duas pedras também...
Cara Comum (*novamente arqueia uma das sobrancelhas, sem entender nada e fita o Maridão esperando maiores explicações*): ...¬¬
Maridão: Ah, não! Não vai precisar da pedra não porque o vaso é menor que o negócio da cebolinha e aí não vai ficar torto na janela... Quando eu disse pedra, eu quis dizer calço...

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A gente sabe que é amor quando... a pessoa usa o próprio Alzheimer para contribuir para o crescimento pessoal do outro, treinando o autocontrole do mau humor matinal alheio e exercitando o cérebro da pessoa amada com jogos de adivinhações... Grrrrrrr